Pagu, revisitada em “Os Cadernos de Pagu”
Na nova obra da escritora Lúcia Teixeira, ela revela que Patrícia Galvão se interessava por teatro desde nova. O livro traz, inclusive, manuscritos inéditos de suas peças. Os últimos anos de Patrícia foram muito produtivos, mas muitos ignoram essa fase de sua história e só lembram do lado musa do movimento modernista. Patrícia faz campanha pela construção do Teatro Municipal, conseguindo seu intento; incentivou a formação de grupos amadores e de teatro de vanguarda. Desde 1952, era aluna da Escola de Arte Dramática de São Paulo. Em Santos, fundou a Associação dos Jornalistas Profissionais e a União do Teatro Amador. O jornalismo de Pagu cobre praticamente três décadas. “Em A Tribuna, onde trabalhou de 1954 até sua morte, falou sobre os grandes renovadores da linguagem. Entregou-se de corpo e alma em várias frentes culturais e políticas, movida por ideais como a justiça social e a transformação do homem por meio da cultura. Suas lutas até hoje são atuais”, diz Lúcia.